sexta-feira, 22 de maio de 2009

com licença, somos o CMSI



É com enorme prazer e entusiasmo que nos apresentamos, somos moradores da pequena cidade de Itirapina no interior de SP, onde está localizada em termos de escalada, a porção mais interessante e impressionante do relevo de Cuesta, que detêm um arenito de boa qualidade em suas escarpas que vão de pequenas "falésias" até paredões com 80 metros de altura e quilómetros de extensão horizontal, além dos Morros Testemunhos que guardam inúmeros blocos para a prática de boulder. Pois bem, como nada é por acaso, esse potencial abriu nos corações de um pequeno grupo as portas do montanhismo e o instinto exploratório por lugares inóspitos que guardam as energias divinas da criação. As primeiras explorações começaram no inicio da década de 90 com o então estudante de geologia e espeleólogo Nilson Bernardi Ferreira (Chanel) que residia no município e fundou o GRESPIT (Grupo de Espeleologia de Itirapina) como resultado foram algumas cavernas mapeadas, cânions explorados e as rochas foram estudadas a fundo. O referido grupo não existe mais, porém foi um grande passo para a inspiração por novas explorações, novas modalidades e novas pessoas aparecem no cenário do montanhismo local. Paulo Bernardi Ferreira, irmão do "Chanel" com alguns livros de montanhismo e equipos iniciou a escalada no municipio, em um morro próximo da cidade chamado de Morro do Baú (atualmente abriga o campo escola do CMSI) por volta do final da década de 90 e inicio do ano 2000, Paulo mais do que depressa inspirou o Stélio Franco à nova modalidade, este despertou também seus parceiros, Eduardo Santini, Michel Costa (hippie) e Murilo Boareto, todos também participavam das expedições com o "Chanel" pelos cânions da região.

Após um ano de aprimoramento das técnicas e algumas idas a famoso Morro do Cuscuzeiro, começou a busca por paredes maiores e com rocha boa para grampeação de vias esportivas, o local escolhido foi o Vale do Céu no Distrito de Itaquerí da Serra, os referidos escaladores a principio investiram nos projetos em top hope com ancoragens naturais até terem certeza dos movies para iniciarem a grampeação, hoje o local conta com mais de 20 vias de 5º a 9º. Com o passar do tempo o local foi sendo descoberto por outros escaladores, o que impulsionou a escalada no vale e na região. Dai surge a ideia dos escaladores locais se organizarem para desenvolver ainda mais o grande potencial de escalada do município, criando assim o CMSI para assegurar que esse desenvolvimento irá respeitar a ética local e o ambiente circundante, de maneira organizada e responsável.


























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